As emoções são expressões dos nossos sentimentos. E os nossos sentimentos são gerados pelos nossos pensamentos.
No caso do medo de falar em público, suponhamos que você tenha passado por um constrangimento frente a seus colegas e passou a recusar todo convite para expor-se publicamente.
No exato momento em que sentiu-se humilhada(o) uma sequencia de sensações físicas foram disparadas, registradas e gravadas na memória física do seu corpo.
Toda vez que aparece a oportunidade de se expor, só de pensar você começa a sentir todos os sintomas.
Só de pensar você já sente medo.
Preste atenção.
O corpo físico se manifesta como um alerta. É o sistema nervoso autônomo que se engana e reage porque acredita que você está em perigo. Você pensou no medo e sentiu o medo novamente.
É necessário ter consciência que é o racional. Entenda, é o racional que está levando à reação emocional negativa que você nomeia de medo.
Se é o físico que faz reviver o medo do passado, é lógico pensar que, se você acalmar as manifestações do corpo físico irá acalmar as reações emocionais.
Como o medo se manifesta fisicamente?
Uma vez que a pessoa tenha registrado na memória corporal as reações causadas pelo medo de falar em público, assim que a oportunidade aparecer novamente, o corpo desencadeia o processo: dores de estômago, mãos geladas, taquicardia, vermelhidão, tremor nas pernas, etc.
Isso acontece porque as amigdalas, glândulas localizadas na parte primitiva do cérebro e responsáveis por nosso instinto de sobrevivência, enviam comandos para que todo sistema nervoso paralise o trabalho de áreas do corpo não tão necessárias naquele momento, como o estômago e intestinos.
Parte do sangue que deveria irrigar esses órgãos é bombeada então para o coração, o que causa taquicardia e vermelhidão e as indesejáveis cólicas e dores de barriga. Tudo isso com o intuito de acentuar nossa capacidade de lutar ou fugir.
É comum frente a uma situação emergencial aparecer uma potência que nos leva a fazer coisas que nunca imaginamos ter força para fazer.
No caso do medo de falar em público trata-se de um perigo imaginado, abstrato. É como o medo do escuro. Em ambos não corremos risco de morte, mas o cérebro faz a mente acreditar que sim.
Pode vir a ocorrer um desgaste físico emocional muito grande, o que causa baixa resistência do organismo.
Por isso é comum a pessoa adoecer com sintomas de constipação, perda da voz, dores de cabeça, dor de barriga um dia antes da apresentação.
Para reverter esse panorama você terá que:
Ter consciência corporal para detectar os sintomas nocivos e interrompê-los assim que comecem a se manifestar.
Como? Você precisa…
- Saber as atitudes corporais que transmitem segurança.
- Saber respirar com técnica e precisão.
- Desviar a atenção do medo.
Como?
- Cercando-se de pessoas positivas e bem humoradas.
- Jamais repetir que tem medo e que odeia apresentar-se.
- Sentir-se orgulhoso por saber um conteúdo útil à sua plateia.
- Acreditar na sua capacidade, se a oportunidade apareceu, é você quem deve agir.
- Pensar que é você quem pode dominar o medo e não o contrário.
E mais: Não se envolva com as histórias de fracasso guardadas em sua mente e ativadas por suas reações físicas. Essas memórias devem ficar no passado e serem resignificadas pela pessoa que você é no momento presente.
Transforme as justificativas que reforçam as sensações físicas nocivas em desafios que motivam a superação.
Você se impressiona com alguém por causa da postura corporal?
Você gostaria de ser interpretado como uma pessoa segura?
Leia o artigo “11 atitudes Corporais para Falar em Público”.
Quer saber como o medo é construído em nossa vida?
Leia o artigo “O que causa o medo de falar em público”.
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